INCLUSÃO E TRATAMENTO DIGNO

A saúde tem
sido uma das prioridades do deputado federal Mauricio Neves (PP-SP) em seu
mandato na Câmara dos Deputados. Em 2024, o parlamentar apresentou dois
projetos de lei voltados à proteção dos direitos de pessoas com doenças raras e
ao fortalecimento da assistência em saúde no país.
O Projeto de Lei 1976/2024 reconhece a Displasia
Ectodérmica (DE) como doença rara e estabelece que seus portadores sejam
legalmente considerados pessoas com deficiência. A proposta já foi aprovada na
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e segue em análise
na Comissão de Saúde. Além do reconhecimento legal, o projeto garante acesso a
testes genéticos para diagnóstico precoce, atendimento multidisciplinar pelo
SUS, isenção de imposto de renda sobre aposentadorias e pensões, e a
instituição do Dia Nacional de Inclusão do Portador de Displasia Ectodérmica, a
ser celebrado em 1º de março.
“A proposta é dar visibilidade e assegurar direitos a quem
convive com uma condição rara e pouco conhecida, mas que exige atenção contínua
do Estado e da sociedade. Essas famílias vivem uma luta silenciosa. Cabe ao Congresso
dar visibilidade e amparo jurídico”, afirma o deputado.
Já o Projeto de Lei 1979/2024 busca assegurar a
continuidade da assistência prestada por planos de saúde a beneficiários com
doenças graves ou raras durante o período de internação ou tratamento. O texto
determina que, enquanto os pagamentos das mensalidades forem mantidos, a
cobertura não poderá ser suspensa até a alta médica. A proposta também prevê
orientações claras sobre portabilidade entre operadoras e veda a
descontinuidade de cobertura em situações que coloquem em risco a integridade
física do paciente.
Além do trabalho legislativo, o deputado Mauricio Neves tem destinado recursos ao fortalecimento da rede pública de saúde no estado de São Paulo. Entre 2024 e 2025, indicou emendas ao orçamento federal que somam mais de R$ 38 milhões, sendo R$ 21,3 milhões para o custeio da atenção primária e R$ 17 milhões para a assistência hospitalar e ambulatorial.
Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados