PULMÃO: CÂNCER MAIS INCIDENTE

PULMÃO: CÂNCER MAIS INCIDENTE
Agosto Branco, aumento do tabagismo e alta incidência reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o tipo de câncer mais comum no mundo, com mais de 1,7 milhão de novos casos por ano e crescimento de 2% ao ano. No Brasil, ocupa o topo do ranking, com cerca de 32 mil diagnósticos anuais no triênio 2023-2025, segundo o INCA.

No Hospital Amaral Carvalho (HAC), de Jaú, referência nacional em oncologia, o Registro Hospitalar de Câncer registra, em média, 230 novos casos por ano. O principal fator de risco é o tabagismo. Dados do Ministério da Saúde apontam aumento de 25% no número de fumantes entre 2023 e 2024, especialmente jovens, impulsionado pelo cigarro eletrônico.

“O aumento do tabagismo entre jovens é alarmante, considerando a gravidade da doença”, alerta o oncologista do HAC, Alexandre Tobias. Além do fumo, a exposição a agentes químicos, metais pesados, histórico familiar, DPOC, enfisema, tuberculose e bronquite também elevam o risco.

A doença é silenciosa no início. Quando surgem, os sintomas mais comuns são tosse persistente (com ou sem sangue), rouquidão, falta de ar, fadiga, infecções respiratórias recorrentes e dor no peito.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento eficaz e pode ser feito por exames clínicos ou de imagem em pessoas com sintomas ou fatores de risco. A prevenção inclui não fumar, evitar álcool e substâncias tóxicas, praticar exercícios, manter alimentação equilibrada e realizar exames de rotina.

Para fumantes, a recomendação é fazer tomografia de tórax anual sem contraste, medida que reduz a mortalidade. “É essencial investir na prevenção e no rastreamento, principalmente entre quem fuma”, reforça Tobias.

Com o avanço do tabagismo e a gravidade do câncer de pulmão, a conscientização é urgente. Hábitos saudáveis e acompanhamento médico são as melhores armas para reduzir o risco e salvar vidas.

 

15/Aug/25 - Acao Comunicativa
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