TELETRABALHO DURANTE A AMAMENTAÇÃO
Servidoras públicas do Estado de
São Paulo que estejam amamentando poderão ficar mais seis meses em casa após o
vencimento da licença-maternidade. Projeto de Lei (PL 371/2024) de autoria do
Deputado Estadual Gil Diniz (PL-SP) prevê que, após o período normal de afastamento
pelo nascimento do bebê, essas profissionais poderão, sempre que possível e
compatível com a natureza das funções desempenhadas, optar pelo trabalho remoto
na modalidade de execução integral por mais meio ano. O projeto também permite
que servidoras em estágio probatório optem por esse regime.
Além disso, se as funções
desempenhadas pela servidora não forem compatíveis com o teletrabalho, poderá haver
mudanças temporárias nas atividades para possibilitar o teletrabalho na
modalidade integral. O direito ao regime de teletrabalho integral também se
estende a homens servidores públicos estaduais, para atividade análoga à
amamentação, caso sejam os únicos ascendentes da criança.
“O incentivo à amamentação
representa um ganho coletivo, pois é uma questão de saúde pública, sobretudo
porque reduz o risco de doenças nas crianças, e consequentemente o afastamento do
profissional nos respectivos serviços. Nossa proposta também visa oferecer
melhores condições psicológicas e cuidado intensivo para os genitores e seus
filhos recém-nascidos,” explica o Deputado Gil Diniz.
Outra proposta importante
apresentada pelo Deputado Gil Diniz é o Projeto de Lei 370/2024, que estabelece
normas e autoriza medidas em suplementação ao Estatuto da Criança e do
Adolescente para lidar com o desaparecimento de crianças e adolescentes. A
proposta determina que, imediatamente após o registro da ocorrência de
desaparecimento, o órgão que receber a notificação primária emitirá um alerta
de desaparecimento a diversos destinatários, incluindo instalações
aeroportuárias, rodoviárias e ferroviárias, companhias de transporte, delegacias,
postos de atendimento dos órgãos de segurança pública, juizados de menores,
agências de viagem, e a Rede Nacional de Identificação e Localização de
Crianças e Adolescentes Desaparecidos (ReDESAP).
Foto: Rodrigo Costa/Alesp