SAÚDE 4.0

SAÚDE 4.0
Exoesqueleto robótico chega ao SUS em SP para pacientes com paraplegia.

A área da saúde tem sido impactada de forma significativa pela revolução tecnológica, e o conceito de Saúde 4.0 surge como uma perspectiva promissora para melhorar o cuidado aos pacientes.

Na última semana, a Senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), tetraplégica há quase 30 anos, anunciou que um exoesqueleto robótico que a possibilitou andar novamente, durante visita aos EUA, será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em São Paulo. O equipamento permite que pacientes com deficiências motoras severas andem, agachem, se movam para os lados e até subam degraus.

"São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena! Nosso objetivo é concretizar uma parceria para o compartilhamento dessa tecnologia no Brasil", comemorou a Senadora.

A tecnologia foi desenvolvida pela startup francesa Wandercraft e deve chegar entre agosto e setembro ao Brasil. Por meio da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, o Governo Paulista, disponibilizará dois exoesqueletos para auxiliar no tratamento de pacientes com paraplegia, doença de Parkinson ou em processo de reabilitação após um acidente vascular cerebral (AVC) no Estado.

Na última semana também, a Neuralink, empresa de chips cerebrais de Elon Musk, recebeu da Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulatório de saúde dos Estados Unidos, autorização para realizar o seu primeiro estudo clínico em seres humanos. 

O Neuralink consiste em um pequeno dispositivo eletrônico, implantado cirurgicamente no cérebro. Conforme a empresa, a estimulação neural proporcionada pelo chip pode ajudar a restaurar funções motoras em pacientes com Parkinson, paralisia ou danos na coluna vertebral, permitindo um maior grau de independência e qualidade de vida. 

Outro campo de aplicação promissor do Neuralink é o aprimoramento cognitivo. Através da estimulação neural direta, o chip pode potencialmente melhorar funções cerebrais, como memória, aprendizado e concentração. Isso pode ter implicações significativas para o tratamento de distúrbios cognitivos, como o Alzheimer, bem como para o desenvolvimento de tecnologias que aprimorem a performance cognitiva em pessoas saudáveis.

05/Jun/23 - Acao Comunicativa
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