CUIDADO PEDIÁTRICO INTENSIFICADO

Identificar precocemente sinais de agravamento do estado de saúde da criança para agir de forma rápida e eficaz. Esse é o objetivo do programa EsapMax, desenvolvido pela Aliança Amarte, iniciativa promovida pelo hospital americano St. Jude Children’s Research. Nesse mês, representantes do projeto vieram até Jaú (SP) para marcar o ingresso do Hospital Amaral Carvalho (HAC) nessa nova jornada.

Em reunião, as representantes apresentaram o projeto que envolve o uso de uma Escala de Sinais de Alerta Precoce (ESAP) para pacientes pediátricos internados. “O objetivo é detectar qualquer sinal de gravidade para ser avaliado pela equipe médica e, se necessário, seja encaminhado para a UTI. A principal finalidade é reduzir a mortalidade de causas consideradas evitáveis”, comentou a oncopediatra responsável pela Pediatria do HAC, Larissa Bueno Polis Moreira.

Na prática, a equipe de saúde verifica os sinais vitais dos pacientes e pontua na escala de 0 a 11. Essa classificação de risco será analisada e verificada a possibilidade de que o seu estado seja agravado. Dessa forma, evita-se que o paciente chegue no estágio mais grave, iniciando assim o tratamento de qualquer forma adianta.

A diretora de Desenvolvimento em Saúde Cristina Moro informou que o Hospital Amaral Carvalho já aplica a escala com os pacientes, mas, agora, com ajuda do programa, a equipe recebe orientações para as modificações necessárias, além do gerenciamento. “Essa visita marca nossa entrada no projeto, dá esse primeiro passo. Agora, os próximos passos envolvem fazer o aprimoramento dessa nossa escala de sinais pediátricos e, com a ajuda deles, vamos fazer o gerenciamento, ver o que precisa ser melhorado e obter os resultados dessa implementação. Nosso intuito, sempre, é oferecer um serviço de saúde de excelência a todos os nossos pacientes.”

Aliança Amarte

Desde 2022, o Hospital Amaral Carvalho integra a Aliança Amarte, projeto promovido pelo hospital americano St. Jude Children’s Research, que reúne centros oncológicos do Brasil dispostos a cumprir uma série de medidas, visando o compartilhamento de tecnologias, serviços e desenvolvimento científico, incentivando e promovendo pesquisas para novos conhecimentos a fim de oferecer tratamento adequado e moderno do câncer infantojuvenil.